Trecho de alagamento na "Aléssio Mazzer" tem prejudicado comerciantes
Eddie Nascimento
Um comerciante do bairro Nassim Mamed procurou a nossa equipe de reportagem para pedir providências da Prefeitura em relação a um alagamento que tem acontecido em frente um trecho da Avenida Aléssio Mazzer, próximo ao número 231. Por lá, a falta de escoamento da água de chuva tem prejudicado comerciantes, que relatam que estão tendo que baixar as portas para não terem seus produtos danificados pela cheia.
O comerciante Ricardo da Matta, de 35 anos, relatou ao Jornal Agora Sertãozinho que a cada chuva que cai, um rio se forma em frente a sua loja. Ele enviou fotos e vídeos para a nossa equipe que comprovam a sua reclamação.
"Sempre que chove vira um rio aqui na frente. Inclusive depois que fizeram essa lombada elevada a água não escorre, vira um rio e se eu não fechar a porta enche até o fundo da minha loja. Já fui atrás de vereador já veio um cara do SAEMAS, já postamos reclamação no site da prefeitura e nada. Temos esse problema há mais de 7 anos e depois que colocaram essa lombada elevada aí que piorou, uma chuvinha que dá já entope o bueiro e demora mais de meia hora para começar a escoar a água porque não tem vazão, não tem boca de lobo e a lombada elevada ela fica segurando. É complicado, para você ter ideia, carro de cliente que fica aqui dentro preso não pode sair. A gente paga um absurdo de IPTU e pessoal tem que resolver isso daí", cobra Ricardo.
Entramos em contato através de e-mail com o Departamento de Comunicação da Prefeitura Municipal de Sertãozinho que se manifestou através de uma nota.
“Diante dos questionamentos enviados, informamos que a Prefeitura Municipal de Sertãozinho e o Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho (SAEMAS) já têm conhecimento da situação”, explica.
“Há cerca de duas semanas uma equipe de engenharia do SAEMAS esteve no local e o órgão já está providenciando um levantamento topográfico da área para, em seguida, licitar serviço de construção de uma galeria de águas pluviais no local”, detalha.
“Como esses trâmites seguem a legislação vigente, que exige processo licitatório,
no momento não é possível determinar uma data em que o serviço será realizado.
A execução do mesmo, porém, já se encontra no planejamento deste ano”, finaliza.