TRANSPORTE - Transporte Coletivo será gratuito até amanhã, 15

17/10/2017

Maristella Coutinho

 

Os usuários do transporte coletivo de Sertãozinho passaram, nos últimos dias, por problemas devido à greve de motoristas da empresa Directa, que prestava o serviço na cidade.

Isso aconteceu porque, segundo eles, a empresa não estava realizando o pagamento de seus salários, que já estão atrasados desde setembro.

O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Ribeirão Preto e Região (Seeturp), João Henrique Bueno, afirmou que desde março – quando ocorreu à primeira paralisação – os salários dos motoristas estão sendo pagos com atraso.

“A empresa vem, sistematicamente, mês a mês, desrespeitando a convenção coletiva. Eles atrasam nossos vales, pagamentos, férias e vários outros direitos que temos”.

Aconteceram diversas reuniões ao longo da semana e, sem definição, a Prefeitura Municipal de Sertãozinho achou, por bem, rescindir o contrato com a prestadora de transporte. O fato se deu por inúmeras reclamações da população, além de prejuízos no transporte de alunos da rede pública municipal.

A empresa contratada em caráter emergencial é a Viação Sertanezina. No momento, os ônibus que estão rodando são veículos executivos e a cobrança feita aos usuários até amanhã, domingo, 15, é zero.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Sertãozinho, a opção de não cobrar os usuários do transporte coletivo foi da própria empresa contratada em caráter emergencial.

 “A Prefeitura Municipal de Sertãozinho, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito, diante da paralisação ocorrida no transporte público urbano e no escolar no início desta semana e com a consequente rescisão contratual com a então empresa gestora de tais atividades e contratação emergencial de uma nova empresa, vem a público esclarecer que:  no que se refere ao transporte público urbano, em consonância com o contrato em vigor, iniciado no ano de 2007, a Administração Pública Municipal não fornece à empresa concessionária ‘qualquer subsídio financeiro’. Dessa forma, o fato da empresa ganhadora desse contrato emergencial estar, nesse momento de transição que se estenderá até o dia 15/10/2017, franqueando ao público o acesso ao transporte público, não trará qualquer ônus ao município.”.