Santa Casa de Sertãozinho apoia campanha “Chega de Silêncio” em defesa do SUS e hospitais filantrópicos

Santa Casa de Sertãozinho apoia campanha “Chega de Silêncio” em defesa do SUS e hospitais filantrópicos
25/04/2022

Acesse o link https://chng.it/K2CKXPrChN e assine a petição para ajudar a salvar o SUS e livrar diversos hospitais de uma possível falência

 

A Santa Casa de Sertãozinho está apoiando a campanha nacional “Chega de Silêncio”, organizada pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) contra os problemas causados pelo endividamento e pelo subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que prejudica a sobrevivência do setor filantrópico da saúde no país. 

Esses problemas culminaram no fechamento de 315 hospitais filantrópicos nos últimos 6 anos, situação que se agravou ainda mais com a pandemia.

 

Piso salarial

Além dos problemas com endividamento, está em tramitação na Câmara Federal, com votação prevista para os próximos dias, o Projeto de Lei 2564/20, originário e aprovado no Senado, que institui o piso salarial da enfermagem. Mas esta proposta pode gerar aos hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS um custo estimado em R$ 6,3 bilhões. Como no texto não é indicada nenhuma alternativa de financiamento, entra em pauta outra questão: como arcar com os custos se esse projeto for aprovado? 

A Santa Casa de Sertãozinho, assim como as outras instituições, destaca não ser contrária ao projeto. O problema é que a realidade atual o torna insustentável, como explica a administradora da Santa Casa, Rita Montenegro. “Jamais seríamos contra esse reajuste salarial para o setor da enfermagem, porém ele precisa vir acompanhado de uma maneira para ser subsidiado. Caso contrário se tornará insustentável, o que pode culminar no fechamento de mais instituições filantrópicas Brasil afora.”

 

Abaixo-assinado

Para não chegar a essa situação extrema, os hospitais e profissionais de saúde pedem o apoio dos deputados, ministérios e população em geral, alertando para a necessidade de criar a fonte de recursos que dê condições destas instituições suportarem o impacto financeiro do Projeto de Lei.

Santas Casas e hospitais filantrópicos pedem a alocação imediata de R$ 17,2 bilhões anuais. “Essa é a maior crise da história e a sociedade precisa conhecer os riscos de desassistência aos pacientes do SUS. Precisamos tornar público o apoio de todos nessa luta pela sustentabilidade do sistema e a manutenção de 1.824 hospitais filantrópicos, que dispõem de 169 mil leitos hospitalares, 26 mil leitos de UTI e atendem a mais de 50% da média complexidade e 70% da alta complexidade do SUS. A alocação desses recursos já citados é a única alternativa para que os hospitais assumam as obrigações trabalhistas decorrentes desse projeto, assim como para a necessária adequação ao equilíbrio econômico e financeiro no relacionamento com o SUS”, destaca Rita.

Para que o governo tome providências quanto ao aporte financeiro, foi criado um abaixo-assinado digital, público e que será enviado ao Governo Federal. “Pedimos encarecidamente a colaboração dos munícipes para que assinem a petição e nos ajudem a livrar diversos hospitais de uma possível falência, o que seria terrível e causaria uma desassistência em massa para a população.

Acesse o link https://chng.it/K2CKXPrChN e assine. É fácil e rápido. Contamos com você”, finaliza a administradora.

 

(Assessoria de Imprensa e Comunicação – Josiane Cunha)