PSICANÁLISE - Descubra quais são as cinco feridas emocionais mais comuns e como superar cada uma delas

PSICANÁLISE - Descubra quais são as cinco feridas emocionais mais comuns e como superar cada uma delas
15/04/2024

A psicanalista Elainne Ourives ensina como superar essa barreira e ter uma vida mais plena

A infância é uma fase que pode ser repleta de momentos felizes, mas também traz muitos traumas e questões que impactam a vida adulta. As feridas emocionais que se manifestam nesta fase precisam ser fechadas para não afetar negativamente todos os aspectos que envolvem as relações pessoais e profissionais.

Segundo Elainne Ourives — psicanalista, treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas de Física Quântica, Neurociências e reprogramação mental; criadora da Técnica Hertz®; autora best-seller de nove livros; e professora de mais de 200 mil alunos em 36 países —, ao nascer, as pessoas são como uma “lousa em branco” e, com o tempo, experiências, situações traumáticas, mágoas e conflitos se acumulam e resultam em problemas. “Esses desafios precisam ser identificados e resolvidos antes que seja tarde demais, pois situações passadas podem esgotar a energia vibracional, o que pode resultar em vícios e comportamentos autodestrutivos”, alerta o especialista.

A psicanalista lembra que ainda existem outros efeitos negativos decorrentes dessas questões não resolvidas, como obesidade, compulsão alimentar, ansiedade, roer unhas, sensação recorrente de cansaço e necessidade de pedir desculpas o tempo todo. “O impacto desses comportamentos que deixamos sem resposta varia de acordo com cada pessoa, mas geralmente resultam em comportamentos emocionais negativos”, aponta Elainne.

Sentimento de rejeição

Entre as feridas emocionais mais comuns, está o sentimento de rejeição, que é sentir-se rejeitado pelos pais, amigos ou parceiros românticos. “Isso cria uma cicatriz profunda e a incapacidade de estabelecer relacionamentos saudáveis. Para virar essa esquina, é preciso trabalhar o autoconhecimento e a autoaceitação, buscando entender suas qualidades e se valorizando”, destaca.

O sentimento de vergonha, segundo Elainne, pode minar a confiança e gerar problemas de autoestima e identidade. “Experiências de humilhação, principalmente públicas ou repetidas, podem minar a confiança de um indivíduo e impedi-lo de ter sucesso na carreira, pois evitará defender uma ideia, fazer apresentações de projetos ou até mesmo dar uma palestra, itens essenciais para aqueles que aspiram a uma vida profissional de sucesso e destaque. Resgata a autoestima e pode te ajudar a enfrentar medos e desafios com mais confiança”, aconselha o treinador mental.

O abandono na infância, seja físico ou emocional, pode resultar no medo de ser rejeitado na idade adulta, dificultando a criação de vínculos seguros. “Esse medo pode nos levar a evitar riscos ou a buscar constantemente a aprovação alheia, comprometendo nossa autenticidade e capacidade de estabelecer relacionamentos genuínos e satisfatórios. Esse medo pode nos impedir de viver plenamente, pois a rejeição faz parte do processo de evolução e aprendizado. A superação, nesse cenário, pode passar pela construção de vínculos seguros e por terapias que foquem na construção de confiança, o que pode ser um caminho valioso”, pontua.

Injustiça e traição

Vivenciar ou perceber situações de injustiça, segundo a psicanalista, pode resultar em sentimentos de impotência e desconfiança nas relações sociais e nas autoridades. “É o caso do sentimento de injustiça, que pode gerar profunda frustração, afetando o nosso bem-estar emocional e mental. Pode tornar-nos mais cínicos ou desconfiados dos outros e das instituições. Além disso, esse sentimento pode impulsionar a busca por mudanças e justiça, motivando ações e movimentos que visam corrigir as desigualdades percebidas. Praticar a resiliência e envolver-se em ações que promovam a equidade e a justiça pode trazer um sentido de propósito e empoderamento”, sugere.

Situações de traição, como explica a treinadora mental, podem levar a dificuldades em confiar nos outros e em si mesmo. “Quando isso ocorre, somos confrontados com uma dor emocional profunda que abala a nossa confiança e sensação de segurança. Este evento pode levar a dúvidas sobre o nosso julgamento e afetar negativamente a forma como construímos e mantemos relacionamentos futuros. Superar esse sentimento requer tempo e, muitas vezes, um processo de recuperação interior para restaurar a confiança em si mesmo e nos outros. A terapia pode ajudar no processo de recuperação, promovendo o perdão, reconstruindo a autoconfiança e a capacidade de estabelecer relacionamentos mais saudáveis no futuro”, finaliza.

 

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