Prevenção ao HIV no Carnaval: o esquecimento pode custar vidas

Nos anos 1980, a epidemia de HIV devastou vidas e mudou para sempre a história da saúde pública no Brasil. Mas o que acontece quando uma geração inteira cresce sem o medo que marcou esse período? No Carnaval de 2025, o médico e escritor Marcelo Henrique Silva alerta para um fenômeno preocupante: o esquecimento da prevenção.
Com os avanços da medicina, incluindo a PrEP (profilaxia pré-exposição) e o tratamento eficaz que reduz a carga viral a níveis indetectáveis, muitos acreditam que a AIDS não é mais uma ameaça. Mas a realidade é outra: o HIV continua circulando e as taxas de infecção entre jovens vêm aumentando. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2024, divulgado pelo Ministério da Saúde, em 2023, 37,1% dos novos casos de HIV no Brasil ocorreram na faixa etária de 20 a 29 anos. No calor da festa, será que o risco ainda passa despercebido?
Autor do romance histórico Sangue Neon, que recria a epidemia da AIDS nos anos de 1980 e 1990, o médico traz uma visão crítica sobre os desafios atuais da prevenção e está disponível para entrevistas sobre:
- O impacto do esquecimento da prevenção: como a falsa sensação de segurança pode aumentar a exposição ao HIV e outras ISTs.
- A importância do Carnaval como marco de conscientização: campanhas eficazes para o público jovem.
- A evolução do HIV e novas formas de prevenção: PrEP, PEP e o conceito de indetectável = intransmissível.
- Paralelos entre a epidemia de AIDS nos anos 80/90 e a Covid-19: o que aprendemos (ou não) sobre saúde pública e desinformação.
- O papel das instituições de saúde e das políticas públicas: o Brasil ainda é referência no combate ao HIV?
- Marcelo viu de perto o impacto da desinformação durante a pandemia de Covid-19 e agora alerta para a necessidade de reacender o debate sobre a prevenção de ISTs.
Ele está disponível para entrevistas sobre o tema.
Contato para entrevistas: (11) 93096-2717, com Genielli.
Sobre o autor: Marcelo Henrique Silva nasceu em Passos, no interior de Minas Gerais, mas hoje mora em Belo Horizonte. É médico e atuou na linha de frente durante a pandemia de Covid-19. Tem como foco o cuidado de grupos vulneráveis, minorias e pacientes oncológicos. Sangue Neon é seu romance de estreia e vencedor da categoria autor estreante do Prêmio Alta Literatura.
Instagram: @marcelohenriqs
Genielli Rodrigues - Assessora de imprensa