O Podcast Dra. Rita na TV recebeu Maísa Rubião

O tema foi “RELACIONAMENTOS: o que ninguém te conta!”.

Ela citou que, para um relacionamento dar certo, é preciso que a pessoa primeiro se aceite. “Tudo tem a ver com a minha história. Para que se possa trabalhar essa história antes do relacionamento a dois, a pessoa tem que estar bem. O que esperamos do outro? E da nossa parte, o que esperamos? Se a pessoas não está bem consigo mesma, dificilmente o relacionamento vai dar certo.”

RELACIONAMENTOS ABUSIVOS

Sinais de alerta em um relacionamento indicam que há problemas que podem comprometer a relação. Estes sinais podem incluir falta de comunicação, desrespeito, críticas constantes, ciúme excessivo, controle, desinteresse e distanciamento emocional. É importante identificar esses sinais e tomar medidas para resolver os problemas ou, se necessário, considerar o fim do relacionamento.

“Em nossa sociedade imediatista de hoje, tudo tem que se resolver rápido, mas não podemos levar isso pro relacionamento. Enquanto na vida andamos a 100, no relacionamento precisamos ser mais lentos e aprender a conviver. Em um relacionamento abusivo, precisamos aprender a falar não. Eu tenho que saber dizer não quando vejo que o relacionamento está me trazendo mais coisas ruins do que boas. Às vezes, a gente prefere o ruim conhecido do que o desconhecido. Relacionamento duradouro exige respeito, esforço e dedicação e, o mais importante, vontade de estar junto.”

AMOR À PRIMEIRA VISTA

“Amor à primeira vista é difícil dizer se existe. O que existe é atração física, paixão. Se vai se transformar em amor depende do rumo que o relacionamento tomar. Se esta paixão se transformar em algo mais sério, numa relação de companheirismo, de convivência, aí pode se transformar realmente em amor.”

O QUE PROCURAMOS?

Maísa Rubião pondera sobre o que todos procuramos:

“Na verdade, está todo mundo correndo atrás de algo que parece que não chega nunca. Então, imagina uma sociedade competitiva cheia de estímulos, gostosos, interessantes e que te deixam focado o tempo todo. Então, você não para para se relacionar, você não para a não ser quando você está morrendo de vontade, carente, aí você busca. E, nessa busca, às vezes, você busca no lugar errado. A pessoa que não está interessada na mesma forma de relação que você quer ter com ela. Então, hoje, quem consegue ter um encontro, ter uma atividade sexual e, no dia seguinte, não esperar nada em troca? Se os dois fizerem isso, o que é isso aqui? Alguém pode se sentir mal com isso. Então, é hora de se perguntar se eu quis isso, se eu compactuo com isso, se eu desejo a mesma coisa que o outro.”