Na mira dos ladrões: veja os 10 carros mais roubados ou furtados em SP

Dono da maior frota de veículos do Brasil, com cerca de 30 milhões de unidades registradas, o Estado de São Paulo registrou, entre janeiro e julho deste ano, 45.974 casos de roubos ou furtos - são 1.901 abaixo do total no mesmo período de 2020. As informações são da Ituran, empresa de rastreamento veicular, com base em informações atribuídas à Secretaria da Segurança Pública do governo paulista. A pedido de UOL Carros, a companhia listou os dez carros de passeio mais furtados ou roubados nos primeiros sete meses de 2021.

De acordo com Rodrigo Boutti, gerente de operações da Ituran, essa lista é importante porque serve como referência para as seguradoras avaliarem o risco de um determinado contrato e definirem o valor do seguro. O especialista explica que os carros mais visados são, via de regra, modelos de entrada e com mais de cinco anos de uso. “Carros com mais de cinco anos de idade representam mais de 70% dos roubos ou furtos. Isso  acontece porque esses são os automóveis com maior demanda por peças no mercado paralelo.

O número de furtos também é muito maior do que o de roubos, porque é um crime muito mais ameno no Código Penal e mais difícil de se provar. Os criminosos só roubam, ou seja, usam violência, para levar veículos que não podem ser furtados, devido a tecnologias antifurto”, explica Boutti. São Paulo é centro de distribuição de peças Boutti faz mais um alerta: é no Estado de São Paulo que acontecem 30% dos crimes de roubo e furto de veículos de todo o Brasil, sendo que 75% deles são registrados na Região Metropolitana. “As peças daqui são enviadas para todo o Brasil. Quando alguém compra bum produto no mercado ilegal, está deixando o seu próprio veículo mais exposto à ação dos bandidos, pois a demanda por peças cresce. É um ciclo que se retroalimenta”, alerta.