Jejum intermitente melhora sintomas de ansiedade, transtornos de humor, autismo, epilepsia, Alzheimer, esclerose múltipla, Parkinson e AVC, diz estudo

21/07/2025

Você sabia que ficar algumas horas sem comer pode ativar processos profundos de limpeza celular, reduzir inflamações no sistema nervoso e até proteger contra doenças como Alzheimer, AVC e ansiedade?

Segundo um estudo publicado pelo National Institutes of Health, períodos de jejum entre 16 e 18 horas favorecem a produção de cetonas, melhoram a função cerebral e aumentam a resiliência neural.

E os benefícios não param por aí: há evidências promissoras também em casos de autismo, epilepsia, Parkinson e depressão.

 

Estudos mostram que o jejum intermitente pode fazer muito mais do que auxiliar no emagrecimento.

Ele impacta profundamente o cérebro, o humor e até doenças neurodegenerativas.

Períodos prolongados de jejum (por exemplo, entre 16 e 18 horas) demonstraram ser benéficos para a função e a resiliência cerebral.

E tudo começa com três mecanismos poderosos:

 

  • LIMPEZA CELULAR & METABOLISMO

Durante o jejum, seu corpo entra em modo de autofagia:

As células são “limpas”, toxinas eliminadas e há maior utilização da gordura como fonte de energia.

Resultado? Mais clareza mental e proteção contra o envelhecimento cerebral.

 

  • O RELÓGIO BIOLÓGICO DO CÉREBRO

O jejum regula os genes relacionados ao seu relógio biológico interno (como os genes Clock e Bmal1).

Isso melhora o sono, o foco, o humor e até a produtividade.

Seu cérebro ama rotina — e o jejum contribui para isso.

 

  • A PONTE INTESTINO-CÉREBRO

O jejum ajuda a equilibrar a microbiota intestinal — que influencia diretamente o cérebro.  Mais bactérias boas = maior produção de neurotransmissores e menos inflamação. Um intestino saudável = um cérebro mais afiado.

 

Além disso, foram observados resultados promissores em doenças como:

  • Alzheimer
  • Esclerose múltipla
  • Epilepsia
  • Autismo
  • AVC
  • Ansiedade e depressão
  • Obesidade
  • Síndrome metabólica

Contudo, em pessoas saudáveis, os efeitos na cognição ainda precisam ser mais estudados em pesquisas de longo prazo.

Importante: jejum não é sobre “passar fome”, mas sim sobre permitir que o corpo se regenere. Esse processo deve ser feito com consciência — e, sempre que possível, com acompanhamento profissional.