Jejum intermitente melhora sintomas de ansiedade, transtornos de humor, autismo, epilepsia, Alzheimer, esclerose múltipla, Parkinson e AVC, diz estudo
Você sabia que ficar algumas horas sem comer pode ativar processos profundos de limpeza celular, reduzir inflamações no sistema nervoso e até proteger contra doenças como Alzheimer, AVC e ansiedade?
Segundo um estudo publicado pelo National Institutes of Health, períodos de jejum entre 16 e 18 horas favorecem a produção de cetonas, melhoram a função cerebral e aumentam a resiliência neural.
E os benefícios não param por aí: há evidências promissoras também em casos de autismo, epilepsia, Parkinson e depressão.
Estudos mostram que o jejum intermitente pode fazer muito mais do que auxiliar no emagrecimento.
Ele impacta profundamente o cérebro, o humor e até doenças neurodegenerativas.
Períodos prolongados de jejum (por exemplo, entre 16 e 18 horas) demonstraram ser benéficos para a função e a resiliência cerebral.
E tudo começa com três mecanismos poderosos:
- LIMPEZA CELULAR & METABOLISMO
Durante o jejum, seu corpo entra em modo de autofagia:
As células são “limpas”, toxinas eliminadas e há maior utilização da gordura como fonte de energia.
Resultado? Mais clareza mental e proteção contra o envelhecimento cerebral.
- O RELÓGIO BIOLÓGICO DO CÉREBRO
O jejum regula os genes relacionados ao seu relógio biológico interno (como os genes Clock e Bmal1).
Isso melhora o sono, o foco, o humor e até a produtividade.
Seu cérebro ama rotina — e o jejum contribui para isso.
- A PONTE INTESTINO-CÉREBRO
O jejum ajuda a equilibrar a microbiota intestinal — que influencia diretamente o cérebro. Mais bactérias boas = maior produção de neurotransmissores e menos inflamação. Um intestino saudável = um cérebro mais afiado.
Além disso, foram observados resultados promissores em doenças como:
- Alzheimer
- Esclerose múltipla
- Epilepsia
- Autismo
- AVC
- Ansiedade e depressão
- Obesidade
- Síndrome metabólica
Contudo, em pessoas saudáveis, os efeitos na cognição ainda precisam ser mais estudados em pesquisas de longo prazo.
Importante: jejum não é sobre “passar fome”, mas sim sobre permitir que o corpo se regenere. Esse processo deve ser feito com consciência — e, sempre que possível, com acompanhamento profissional.