JANTAR DA INDÚSTRIA COM TRÊS HOMENAGENS FEITA PELA VEREADORA NELI TONIELO

12/06/2019

No dia 24 de maio, foi realizado o tradicional jantar da indústria, em comemoração ao “dia da indústria” e que é comemorado no dia 25. O evento deste ano foi beneficente e foi feita uma doação em dinheiro para APAE de Sertãozinho.

 

Durante a cerimônia a Vereadora Neli Tonielo, fez três homenagens, foram entregues três “Moções de Aplausos e Congratulações”, votadas no plenário da Câmara Municipal.

 

Os homenageados foram:

 

Senhor Henrique Stockmann, pelos relevantes serviços prestados para o desenvolvimento da indústria nacional.

 

“O Sr. Henrique Stockmann nasceu em 14 de novembro 1927, na cidade de Piracicaba. Casou-se com a Senhora Thereza Paes Stockmann, com quem teve os filhos: Eleusa Maria Stockmann, José Roberto Stockmann, Luiz Antonio Stockmann e Maria Elisa Stockmann, também é avô de treze netos e seis bisnetos.

Em 1940 começou sua trajetória na M Dedini S/A. – Metalúrgica, como ajudante de torneiro mecânico. Em 1942 passou a torneiro mecânico. Em 1955 - Chefe da Seção de Usinagem. De 1961 a 1980 foi Chefe da Seção de Turbinas e Redutores.

Com o início da fabricação de turbinas a vapor no Brasil, pela Dedini, sob licença da GHH/Alemanha, foi designado como chefe neste setor. Desenvolveu os processos de fabricação, indicando as máquinas a serem adquiridas para a montagem deste setor.

De 1976 a 1980 foi chefe da seção de divisão de turbinas e redutores e componentes; com o crescimento das encomendas de turbinas pelo mercado brasileiro, foi criada a Divisão de Turbinas e Redutores. Trabalhavam sob sua responsabilidade os chefes da usinagem leve, usinagem pesada, ajustagem, montagem e almoxarifado de peças. Por ocasião da fabricação da turbina de número 1000 na Dedini, o Senhor Henrique era o chefe da divisão.

Em 1976, no auge do Proálcool, a fabricante de turbinas a vapor DEDINI, optou por não efetuar a manutenção em suas turbinas, portanto, para não comprometer o prazo de entrega das turbinas, sensibilizado e comprometido em manter as usinas em operação, o Sr. Henrique Stockmann, decidiu fundar a Empresa TURBIMAQ, nascendo uma empresa genuinamente dedicada à manutenção de turbinas a vapor.


Hoje, aos 43 anos de fundação, a Turbimaq fabrica turbinas de alta pressão e potência, levando nossa tecnologia a diversos países. Empresa de capital 100% nacional foi fundada por empreendedores profundamente conhecedores do setor sucroalcooleiro e que apostaram no crescimento deste setor.


Localizada no mesmo endereço de sua fundação, na cidade de Piracicaba, um dos mais importantes polos sucroalcooleiros do Brasil, a TURBIMAQ iniciou as atividades em um pequeno galpão de 10mx30m, oferecendo prestação de serviços de manutenção em turbinas a vapor, na recuperação e fabricação de mancais revestidos de metal patente. Para isso, contava com um único torno ROMI MVI e uma forja de carvão mineral de fabricação própria.

 

Com o passar dos anos, a TURBIMAQ percebeu que seus clientes necessitavam de maior economia do vapor servido nas turbinas já instaladas, assim, de forma pioneira, a TURBIMAQ dedicou-se a estudar e desenvolver o projeto chamado de multiválvula para as turbinas existentes. A primeira multiválvula foi instalada em uma turbina da Usina Bom Jesus - Rio das Pedras - SP, com obtenção de excelentes resultados.


Deste momento em diante, muitos outros projetos foram desenvolvidos, com o objetivo de implementar o processo de fabricação e manutenção em turbo máquinas das mais diversas marcas e modelos, com tecnologia de última geração, alta qualidade e confiabilidade técnica, de forma que a marca TURBIMAQ se fortaleceu e se consolidou, não apenas em Piracicaba, mas em todo o Brasil e no exterior, sempre com desenvolvimento e utilização de novas tecnologias para turbinas a vapor e prestação de serviços com excelência no atendimento.


A TURBIMAQ não trabalha apenas no sentido de buscar novas tecnologias para turbinas, mas também para proporcionar boa qualidade de vida e bem-estar aos seus colaboradores e à comunidade, pois, a todo o tempo tem como diretriz a responsabilidade ambiental.

 

Em reconhecimento a todo o trabalho desenvolvido pelo Sr. Henrique Stockmann apresentamos esta moção de aplausos e congratulações.”

(texto retirado da moção)

 

“Sr. Vagner Stefanoni, pelos relevantes serviços prestados para o desenvolvimento da indústria, em especial pela criação da Sucroalcool / Fenasucro Agrocana.

 

Vagner Stefanoni nasceu em 29 de março de 1939, casado com Raquel Justino Stefanoni, pai de duas filhas, Bárbara (de seu primeiro casamento) e Ana Clara. Começou a trabalhar aos 10 anos de idade, e a primeira empresa em que trabalhou no setor de fabricação de equipamentos para usina, foi "Irmãos Badialli".

 

Trabalhou na empresa "Zanini", por sete anos e nesse período, cursou a Faculdade de Química Industrial, na UNAERP. Após esse período, foi convidado para fazer parte da Empresa "Braz Paschoal e Irmãos", na função de Gerente de Indústria. Com a entrada de novos sócios, foi fundada a "Meppan", exercendo nela o cargo de "Diretor Executivo".

 

Após a fusão da Dedini com a Zanini, desligou-se da Meppan, e foi convidado para fazer parte da reestruturação da ‘Fundição Moreno’ e também nesse período passou a dirigir a "Disail", uma empresa comercial, fundada por ele, já existente no mercado.

 

Em sociedade com João Marcos Galvão e Arnaldo Bastos, fundou a empresa "PLANUSI" - Fabricação de Equipamentos.

 

Em 1984, Sertãozinho já havia assumido o posto de maior polo de tecnologia sucroenergética do mundo. As indústrias fervilhavam no município, o sindicato dos trabalhadores era muito ativo e havia muitas greves.

A negociação era feita via FIESP, com sua sede em São Paulo, ou então o sindicato negociava diretamente com cada empresa. Os empresários sertanezinos sentiram a necessidade de uma entidade local para representá-los com a finalidade de agilizar e facilitar o entendimento com a outra parte.

Foi aí que criamos o Centro das indústrias de Sertãozinho (Ceise). Passamos a nos reunir com o sindicato dos trabalhares e o relacionamento começou a melhorar. As negociações deixaram de ser individuais. O Ceise passou a falar pelos empresários”, conta o empresário Vagner Stefanoni, que foi presidente da entidade em duas ocasiões.

Mas, segundo Vagner, ainda faltava um elo de ligação entre as partes, foi aí que ele disse aos demais diretores do Ceise: “Vamos criar uma feira para expor nossa tecnologia e confraternização das partes envolvidas – empresários, funcionários e clientes (as usinas). Tivemos dificuldades para realizá-la, batalhamos muito”, disse.

Não tinha lugar para montá-la. Mas o prefeito, que na época era o Sr. Joaquim Ademar Marques, deu o maior apoio e assim nasceu a Sucroalcool, que fez o maior sucesso. No primeiro ano tinha apresentação de shows musicais, mas o pessoal queria conferir as tecnologias, ninguém queria ir ver os shows, tivemos que pedir para o público sair da feira e ir prestigiar os cantores”, lembra.

Vagner conta que logo na primeira edição da Sucroalcool compareceu o Governador de São Paulo, que era o André Franco Montoro, com ele vieram seu Vice, Orestes Quércia, e todos os secretários de estado: “Eles pousaram em Ribeirão Preto, lotamos um ônibus e seguimos para Sertãozinho, na feira o governador discursou e depois circulou por ela.

Em 1992, a Sucroalcool passou a ser a FENASUCRO e se firmou como a maior feira de Tecnologia Sucroenergética do mundo. “Deixou de ser um local para exposição das tecnologias desenvolvidas pelas empresas de Sertãozinho e passou a receber expositores até internacionais”, afirmou.

A Feira contribui para a economia do município e região, virou uma vitrine de tecnologias do setor e motivo de orgulho dos empresários e funcionários, pois observam o trabalho que realizam sendo admirado por milhares de visitantes. Isso ajudou a melhorar a relação entre as partes envolvidas, atingindo o objetivo inicial de sua criação.

Parabenizamos, através dessa Moção, o Sr. Wagner Stefanoni, pelo importantíssimo trabalho realizado, tendo levado o nome de Sertãozinho a ser conhecido por todo o Brasil e até internacionalmente.

Nossos agradecimentos e orgulho, que demonstramos através desta singela homenagem da Casa de Leis.”

(texto retirado da moção)

 

Sr. Tirso de Salles Meirelles, eleito novo Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE-SP - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo, para o quadriênio 2019/2022.

 

“Paulistano, economista e agropecuarista, atualmente é vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) e presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE-SP.

 

Participa ativamente das atividades do SEBRAE-SP desde 2000, como conselheiro, assessor da presidência e secretário-executivo do CDE e foi presidente interino do Colegiado (julho a outubro de 2018), apoiando a elaboração e a implementação de programas que levaram orientação e capacitação em gestão empresarial para dentro de pequenas empresas e propriedades rurais, além de ações de promoção comercial, visando a abertura de novos mercados e prospecção de tendências.

 

É conselheiro da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (CODASP), do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

 

E no dia 26 de novembro de 2018, o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), Tirso de Salles Meirelles, foi eleito presidente do conselho deliberativo do SEBRAE-SP - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo. Seu mandato será pelo quadriênio 2019/2022.

 

Eleito por unanimidade durante a reunião do conselho, Meirelles sucederá Paulo Skaf, da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, no posto.

 

Além de Meirelles, foi eleita a diretoria executiva do SEBRAE-SP, que será formada pelo Diretor Superintendente Luiz Celso Vieira Sobral, pelo Diretor Técnico Ivan Hussni e pelo Diretor de Administração e Finanças Guilherme

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