INVESTIGAÇÃO - Delegado desmente tentativa de sequestro de criança em Sertãozinho

Eddie Nascimento

O delegado responsável pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sertãozinho, desmentiu na manhã de ontem sexta-feira, 31, a suposta tentativa de sequestro de uma criança na cidade. Pelas investigações feitas pela Polícia Civil, o crime na verdade se trata de uma tentativa de roubo de aparelho celular. O delegado Targino Osório falou com a nossa equipe de jornalismo. "Na realidade o que ocorreu ao nosso ver, foi uma tentativa de roubo de aparelho celular. A mãe estava com uma criança sentada na sarjeta, uma criança de 2 dois anos de idade com o celular em atividade ali, manuseando aquele aparelho, encostou um casal de moto e tentou tomar o celular da menina. Como o celular caiu eles tentaram ainda pegar o celular, a mãe apavorou e puxou a menina. Então, na verdade o que aconteceu não foi uma tentativa de sequestro, não existe nada disso. Foi uma tentativa de roubo de aparelho celular", explicou Osório.

Ainda de acordo com Targino Osório, devido ao grande número de ocorrências envolvendo furtos ou roubo de aparelhos celulares, todo o cuidado é pouco. "Se um celular, com uma pessoa distraída – um adulto distraído – já é perigoso, com uma criança muito mais", frisa.

"Hoje em dia esse crime tem se tornado bastante comum. Embora a Polícia Civil tenha tomado providências, inclusive bloqueando o aparelho, ainda é grande a incidência de roubo e furto de celulares. E esses caras se aproveitam de pessoas que estão distraídas com o objeto", explica.

Fake News

Apesar da notícia do suposto sequestro ter ganhado grandes proporções na cidade. O delegado não viu a informação como uma "Fake News". De acordo com Targino Osório a mãe da menina interpretou de maneira errada o crime praticado pelo casal. "Nós não consideramos que tenha sido um fake. A moça foi na rede social e contou uma história que realmente ocorreu, mas a interpretação dela é que foi errônea. Ela interpretou que seria um sequestro, isso é totalmente fora do contexto. Não existe essa de alguém sequestrar uma criança na frente de todo mundo. É inimaginável ele sair daquele local, com uma motocicleta, com uma menininha sem capacete: no primeiro quarteirão ele seria derrubado. Não tem a mínima condição de ser um sequestro", finaliza.