HOMENAGEM

O que falar do Plínio? Tão amigo da minha amiga, pois é, daí já somos amigos, última vez que te vi, te levei álcool em gel e falei se cuida; se precisar de mim estou aqui! Uma pessoa inteligente, sábio, cheio de coisas para nos oferecer, quando penso na tristeza penso que DEUS fará o melhor, eu creio!

Há exatamente uma semana atrás te liguei de vídeochamada eu e a Sandra marcando um encontro para troca de sabedorias, que pena e triste é perder tanta sabedoria em uma pessoa, te amaremos aqui e sempre, com orações e lembranças, e o melhor que podemos encontrar, mais o destino uma hora separa a gente, mas separar não é o fim! Por isso, não me arrependo de tudo que parece que tem outro, não sabemos… vai com DEUS amigo....

A fragilidade da vida fica cada dia mais evidente. A todo momento recebemos notícias de pessoas conhecidas que se foram, derrotadas pelo Covid. Na maioria das vezes lamentamos, mas não nos abalamos tanto. Outras vezes, no entanto, quando a morte leva pessoas que são próximas, queridas e do Bem, ficamos inconformados, buscando explicações que não existem...

A noticia triste diz respeito ao querido Plinio Sarti, que nos deixou na noite do dia 17, após lutar bravamente contra esse vírus que tantas vidas tem ceifado. Plinio Sarti era o titular da Secretaria Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Solidariedade e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados. Plinio tem uma extensa lista de serviços prestados na luta pelos direitos dos trabalhadores e aposentados.

Plinio tinha 75 anos, era advogado. Começou a carreira política em Sertãozinho-SP, onde foi eleito vereador com apenas 26 anos de idade.  Pouco tempo depois era o presidente da Câmara Municipal.

Plinio foi Secretário do Trabalho

Em 1985, tornou-se Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, em Brasília. Em 1991, foi Secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Promoção Social do Governo do Estado de São Paulo, que incluía a pasta do Trabalho. Em 94 tornou-se Secretário Estadual do Trabalho (SERT).

Com destacado trabalho frente à SERT, em 1995, Plínio Sarti foi para o Ministério do Trabalho e Emprego, órgão do Governo Federal, em Brasília, onde atuou como Secretário de Relações do Trabalho do MTE.

Integrante do movimento sindical, foi Coordenador do Departamento Jurídico da Federação dos Metalúrgicos no Estado de São Paulo, entidade que representa cerca de 700 mil trabalhadores.

Plinio nos deixa um exemplo de trabalho de resultados, mostrando que é possível chegar as mais difíceis conquistas, com planejamento, dedicação e atitudes práticas.

Descanse em paz, Plinio Sarti.

Jornal Agora, Família Tonielo, amigos e familiares. Saudades.