ESTUDO - Ipea aponta que Sertãozinho está entre cidades com menor taxa de homicídios
Da Redação
Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que Sertãozinho é uma das cidades do Brasil com mais de 100 mil habitantes que concentra uma taxa baixa de homicídios. Ao todo, 12 crimes desta natureza foram cometidos em 2015, o que representa 10,0 mortes a cada 100 mil habitantes.
O dado apresentado coloca Sertãozinho em 56° lugar em uma lista com 304 cidades que têm mais de 100 mil habitantes. O município em 1° lugar, Jaraguá do Sul (SC), é considerado o menos perigoso do Brasil. Em contrapartida, Altamira (PA) está em 304° lugar e foi destacada pelo Ipea como a cidade menos segura, contendo uma taxa de 105,2 mortes a cada 100 mil habitantes por homicídio. O ranking considera ainda a taxa de homicídios somada a mortes violentas com causa indeterminada (MVCI).
Em nível Brasil, o país teve em 2015 uma taxa de homicídios de 28,9 a cada 100 mil habitantes - o que representa um aumento de 10,6% desde 2005. No ano, foram 59.080 homicídios.
O aumento de 10% de 2005 a 2015 é a variação que engloba o país como um todo. Mas, entre os estados, a diferença é bastante significativa. Em dez anos, apenas oito estados mais o DF tiveram queda na taxa de homicídios – Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.
Enquanto isso, em outros 6 estados a violência mais que dobrou, sendo todos das regiões Norte e Nordeste. Os estados que tiveram aumento de mais de 100% na taxa de homicídios foram Amazonas, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
A piora mais intensa foi registrada no Rio Grande do Norte, por exemplo, onde o aumento na taxa de homicídios em 10 anos foi de 232% - ou seja, mais que triplicou. Já a maior baixa na taxa aconteceu em São Paulo, onde houve queda de 44%.
Em nível regional, no mesmo ranking, a 'vizinha' Ribeirão Preto ocupa a 59ª posição. O ranking completo, acompanhado de todo o estudo desenvolvido pelo Ipea pode ser conferido no site da instituição. (Com informações do Ipea)