Discutida a criação de uma Câmara Setorial do Trabalho em Sertãozinho

O presidente da OAB, Joanilson Barbosa dos Santos, disse que “a criação da Câmara Setorial no município irá trazer benefícios para a sociedade civil”. Foto: Lena Aguilar
06/03/2015

Com as ações desenvolvidas no pacto social, voltadas para a empregabilidade de Sertãozinho, na terça-feira, 10, aconteceu uma audiência com o Ministério Público do Trabalho e as entidades que fazem parte desta ação para a manutenção e criação de empregos no município.

Chegou-se a conclusão de que a Câmara idealizada pelo pacto não teria força de decisão, mas, sim, opinativa, por isso, resolveu-se criar a Câmara Setorial para o desenvolvimento industrial do município.

De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados em Sertãozinho, Joanilson Barbosa dos Santos, a criação da Câmara Setorial no município irá trazer benefícios para a sociedade civil.

“A Câmara será formada pelos Poderes Executivo e Legislativo, OAB, CEISE Br, ACIS e Sindicatos. Com isso, deverá ser discutido o rumo do setor sucroenergético, sendo preocupante a situação atual e vindoura, uma vez que não há uma política pública para o setor. Vale lembrar que este setor é o início das discussões, uma vez que ele representa quase 70% da cadeia produtiva do município, e, dependendo do que ocorrer neste setor atingirá os demais - seja no comércio como na prestação de serviço”, explica Joanilson Barbosa dos Santos.

Com esta idealização, o presidente da OAB considera interessante a discussão nesta Câmara sobre a possibilidade de buscar junto aos governos estadual e federal linhas de crédito para que a indústria possa fazer pesquisas e investimentos na produção de outros produtos derivados da cana.

“Dentro de 15 dias acontecerá uma reunião cujo objetivo é fixar sua forma de funcionamento e datas de reuniões. O primeiro desafio que a Câmara Setorial do Trabalho irá encontrar é convencer os componentes e os representados da Câmara que ela deverá ser permanente e não temporária para evitar ou amenizar novas crises”, finaliza o presidente da OAB, Joanilson Barbosa dos Santos.