Aplicativos de relacionamento: a paquera digital funciona?

14/09/2020

Da Redação

Diferente do que muitas pessoas pensam, os relacionamentos iniciados por meio das redes sociais não são situações da atualidade, mas, em função dos avanços tecnológicos, e das novas ferramentas a procura por aplicativos virtuais com finalidades amorosas tem crescido cada vez mais.
O que antes era tido como estranho tem se tornado mais comum do que se imagina. Foi-se o tempo em que admitir que você conheceu alguém pela internet era algo de outro mundo.
Com a rotina cada vez mais conectada, nada mais comum que os relacionamentos também comecem pelo local onde passamos boa parte do dia e até da noite: a internet.
São vários os aplicativos que possibilitam essa “paquera online”. Entre eles podemos citar, os tupiniquins “Badoo”, “ParPerfeito”, e sem dúvida o mais acessado mundialmente, “Tinder”.
A lista de possiblidades é grande, tem “Grindr”, “LOVOO”, “Happn”, “eHarmony”, “Once”, “Bumble”, “OkCupid”, “CoffeeMeetsBagel”, “Match™ Dating”, “Her – Lesbian Dating App”, “Hinge”, e “Namoro no POF (Plenty of Fish).
Seja qual for a escolha, quando o assunto é perguntado nas redes sociais, várias são as histórias de quem já fez o uso de um app de namoro.
A apresentadora Rita Tonielo, a Dra Rita, lançou o desafio. Por motivos óbvios não iremos divulgar os nomes das pessoas que responderam. Confira os depoimentos.
Você já usou algum app de relacionamento?
“Sim até porque eu conheci minha ex no chat da UOL. E no mês passado uma pessoa no chat de encontro do Facebook”
Como foi?
“Então, minha ex foi em 2012, primeiro a gente conversou no chat da UOL, aí a gente trocou Skype, fomos conversando durante uns quatro meses, por vídeo chamada também. Ai depois nos conhecemos pessoalmente, e namoramos por seis meses”.
“Essa do Facebook, apareceu no chat de namoro pra mim, entrei pra ver como é que era. Uma mulher me curtiu, me mandou mensagem também, aí curti ela e conversamos. Trocamos fotos, aí ela quis que a gente se encontrasse no mesmo dia. Não deu, marcamos no final de semana. Aí eu fui na casa dela e rolou. Por isso eu digo que funciona e muito”.
Porque decidiu usar?
“Devido a vida corrida, a gente não tem tempo para conhecer gente ao vivo, e aí o app acaba sendo um modo de aumentar o círculo de amigos. Eu já conheci um monte de gente em app e tive desde nada, até um relacionamento de uma noite, até fiz grandes amigas”
Quem indicou?
“Esse em específico quem indicou foi uma amiga, estávamos em um bar ela comentou e todo mundo instalou”
Algo a reclamar?
“Acho que povo de app hoje está meio frio, você não pode fazer uma brincadeira, falar nada e já estão estressados”.
Esses foram alguns depoimentos, mas a gente tem algumas dicas para você que pretende abrir o coração em um app de relacionamento.
Para se dar bem:
- Preencha seu perfil com sinceridade e completo;
- Mostre fotos com seus melhores ângulos, mas evite fotos antigas e com muitos filtros;
- Preste atenção aos erros de português e se expresse claramente;
- Procure sites e aplicativos com boas referências na Internet.
Para evitar problemas:
- Preste atenção nos pequenos detalhes e se a pessoa está perguntando coisas repetidas;
- Quando marcar o primeiro encontro, faça sempre em um lugar público, como um shopping center.
- Não deixe a pessoa buscar você em casa. Vá por conta própria.
- Uma fundamental: nunca, em hipótese alguma, envie dinheiro para a pessoa;
- Não mande fotos comprometedoras nem se exponha em vídeos.

  Em atividade até os dias de hoje, o Bate-Papo do UOL, que surgiu em 1996, é considerado o primeiro e mais conhecido chat dedicado a namoro. Já o extinto MSN - criado em 1999, não necessariamente com o mesmo objetivo - também foi muito utilizado para criar laços amorosos.